quarta-feira, 3 de abril de 2013

Oitava Bienal da UNE.

Oitava Bienal da UNE.

Bancada Secundarista no Segundo Encontro  
Nacional de Gremios em PE  Recife.

Com o tema “A volta da Asa Branca”, Bienal dos estudantes reuniu dez mil jovens de todo o Brasil entre os dias 22 e 26 de janeiro de 2013 nas cidades de Recife e Olinda; aulas-espetáculo, grandes shows, debates, mostras estudantis e convidadas, ciência, tecnologia, esporte e “culturata” fizeram parte da programação. “Adeus Rosinha, não chore não viu, que eu voltarei, meu coração”, disse o retirante, ao deixar a terra ardendo e a mulher amada. Seu trágico destino, representando os milhões de nordestinos pobres que precisaram um dia debandar do sertão junto com a Asa Branca, foi imortalizado pelo pernambucano Luiz Gonzaga, nos versos e no toque do fole de uma das mais importantes canções brasileiras de todos os tempos.
O começo dessa história é triste, mas Rosinha, que é mulher forte, de fé inquebrantável, nordestina e brasileira, nunca deixou de acreditar. Depois de muito tempo, a Asa Branca está voltando…
Bienal da UNE, maior festival estudantil da América Latina, também está voltando para o nordeste. A oitava edição do encontro retorna a Pernambuco, onde já foi realizado há 10 anos, regressando para as cidades de Recife e Olinda entre os dias 22 e 26 de janeiro de 2013. A Bienal trouxe uma homenagem ao centenário do rei Gonzagão e o tema “A Volta da Asa Branca”.  São esperados cerca de dez mil jovens de todo o país e também do exterior.
Gonzaga volta à sua terra, cem anos após seu nascimento, para festejar com a juventude. Em uma maratona de grandes shows, debates, exposições, mostras de cinema, teatro, literatura, ciência, tecnologia, esporte e extensão, a Bienal irá celebrar o novo nordeste que se aproxima no horizonte, neste início de século 21. E, por meio da cultura e das vivências estudantis, desenhar uma nova região muito mais fértil e promissora, um lugar cada vez mais possível para o contra-êxodo da Asa Branca e para um recomeço do Brasil. 

NOTA DE REPÚDIO A DIREÇÃO DA UPES: Carteirinha de Estudante é Um Direito e Não Uma Mercadoria.


  Mais uma vez fomos pegos de surpresa por uma situação de des-gestão na União  Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), a denúncia de que um possível golpe de carteirinhas falsas estava sendo aplicado em Cascavel, oeste do estado, causou polêmica e repercussão. Cartazes colados nas escolas da cidade anunciavam carteirinhas estudantis sendo “vendidas” pela União Catarinense dos Estudantes (UCE).

   Tal suspeita não se confirmou, segundo nota lançada pela diretoria de comunicação da UPES, tudo não passou de um erro de digitação não percebido antes da impressão pela gráfica, que é a mesma que produz os materiais da UCE, porém o diretor de comunicação da UPES não esclareceu como os “vendedores” de carteirinhas não perceberam o erro antes de divulgar. Esse erro de digitação, de impressão, de divulgação e principalmente de objeto, porque não se vende um direito conquistado pela luta social, reflete pura e simplesmente a falta de gestão séria e compromissada pela qual a UPES passa, a entidade é desconhecida na grande maioria das escolas e não tem nenhuma outra atividade cotidiana que não a “venda” de carteirinhas de estudantes.

   Não repudiamos de forma alguma o subsidio a carteirinha, haja visto que a sua confecção tem um custo e é necessária uma vez que quem deveria confecciona-la, o poder público, não o faz, e que o convênio uma vez firmado com o Governo do Estado não se mantém desde o final do governo Requião, e por óbvio não se re-configurou no des-governo neoliberal de Beto Richa, porém repudiamos que a “venda” destas carteirinhas seja a política de arrecadação da entidade, visando fortalecer seu caixa. A carteirinha de estudante deve ser confeccionada e repassada ao estudante pelo menor custo possível, para desta forma universalizar ou ao menos facilitar o seu acesso, outros meios de arrecadação devem ser pensados e postos em prática para fomentar o caixa da UPES, carteirinha de estudante é um direito e não uma mercadoria.

   Quando a carteirinha de estudante, um direito conquistado pelo movimento estudantil, é transformada em um produto e é vendida como se fosse comercializável, erros grosseiros como o que ocorreu em Cascavel- PR tendem a se multiplicar. A carteirinha de estudante deve ser política pública e distribuída gratuitamente para todos/as os/as estudantes da rede pública e privada. Afinal a carteirinha de estudante não reflete a associação de um membro a um clube ou associação, e sim comprava que ele/ela estudante tem o direito à meia entrada, que é lhe garantido por lei.

   É bizarra a comercialização de carteirinhas de estudante, assim como é bizarra a comercialização de qualquer direito conquistado através da luta social. A Kizomba-PR, repudia a comercialização das carteirinhas, repudia os termos "vendidas" e "vendedores" que constam na nota de esclarecimento divulgada pela União Paranaense dos Estudantes Secundaristas ao se referir as carteirinhas e aos responsáveis pela sua divulgação, e repudia ainda mais o descaso com o/a estudante paranaense, tanto por parte da UPES, cuja direção majoritária cometeu o gravíssimo erro de imprimir sem ler um material teoricamente produzido por ela mesma, e ao governo do estado, que a alguns anos deixou de distribuir as carteirinhas de identificação estudantil.

   Repudiamos também a forma como as pautas são conduzidas por dentro da entidade, reuniões da direção executiva dificilmente acontecem e quando acontecem não tem sequer o quórum minimo preenchido, a proporcionalidade imposta pelo congresso da UPES não é respeitada pela direção majoritária que conduz e decide a gestão da UPES sem dialogo com as demais forças. Esta forma autoritária e centralizadora de se conduzir uma entidade com tamanha conotação coletiva causa não só o problema das carteirinhas, mas inúmeros problemas de gestão que poderiam ser facilmente evitados se a gestão fosse tocada de forma coletiva, transparente e democrática. Transparência também não é palavra chave nas ultimas gestões da UPES, que não prestaram contas de suas receitas e gastos, não prestam contas inclusive das carteirinhas de estudante que "vendem" nas escolas do Paraná. 

   E reafirmamos a meia-entrada é um DIREITO dos/as estudantes, e ninguém pode ser obrigado/a a pagar por esse direito.



Oficina para formação de gremios nas cidades de Apucarana, Faxinal, Jandaia e Arapongas.

A Oficina contou com uma formação sobre "Grêmio Estudantil, porque? quando? pra que?.
Além de rodas de debates, histórico do movimento Estudantil, apresentação de trabalhos de grêmios existentes e simulação de uma eleição de Grêmios.